Evolução do estilo pessoal e como eu fiz para construir uma identidade imagética
Hoje eu quero compartilhar com você a evolução do estilo pessoal, começando em 2014 (quando eu tinha pouquíssimo conhecimento sobre) até 2021 (onde eu trabalho exclusivamente com o tema). Destacando os pontos principais para que você também possa começar a desenvolver sua identidade imagética.
Como aprimorei meu estilo
Partimos essa linha do tempo de 2014, ano em que o blog começou a decolar. Apesar do blog existir desde 2012, foi só em 2014 após ficar entre os 10 blogs femininos mais acessados de Minas Gerais, que enfim, comecei a ser reconhecida e convidada para trabalhos. E foi em um destes eventos que tirei e publiquei a primeira foto de look do dia.
Neste mesmo período aconteceram grandes muitas mudanças na minha vida: eu me casei e fui morar fora do Brasil. Precisei reduzir meu armário à duas malas de 22kg. Então peguei somente as peças favoritas e pronto! A camisa branca foi uma dessas peças favoritas.
O que nos leva a 2015, na foto 2 da linha do tempo. Eu era super adepta da calça skinny mega justa e cintura baixa. Achava estranho cintura alta, veja bem! (se você me segue no instagram sabe que hoje só uso cintura altíssima rs)
Em 2016 eu retornei a BH, com o cabelo enorme depois de 1 fora do Brasil e sem fazer nenhum corte. Fiz a minha primeira foto para uma ação com salão de beleza. Fui maquiada por uma profissional que me encorajou a usar batom vermelho e pronto não deixei mais de marcar os lábios. Escolhi um figurino lá no dia da produção (com as peças disponibilizadas por eles) e experimentei pela primeira vez uma camisa branca com mais detalhes.
Ainda em 2016 eu decidi abraçar o long bob e tirar o peso visual do cabelo comprido. Repare a leveza que a imagem ganha!
A camisa branca é coringa
Quando fiz a minha seleção de peças favoritas em 2014-2015 para a mudança a camisa branca foi a primeira a ir para a mala e não abandonei-a mais.
Em 2017, depois da minha primeira formação em consultoria de imagem segui usando a tal camisa branca. Porém me permiti ousar bem mais. Eu comecei a descobrir, entender e praticar o meu estilo. Dessa forma eu ganhei autonomia para usar a peça favorita em todas as ocasiões possíveis da minha rotina.
Ela é internacional, ela!
A camisa branca estava comigo sempre, mesmo sem eu perceber. Ela foi na minha mala de férias em 2018. Passei 24 dias viajando pela Europa com mala reduzida e lá estava ela. (A danada tem fotos com a torre Eiffel, com o Palácio de Buckingham e outros pontos turísticos chiquérrimos.)
Foi interessante brincar com a camisa branca especialmente em uma viagem de férias. Visto que essa é uma peça dita séria demais, ou ideal para ambiente de trabalho. Logo, foi uma ótima oportunidade de criar look bem casuais e confortáveis, afinal eu andava o dia inteiro turistando. Mas ao mesmo tempo eu queria me sentir bem e estilosa dentro das roupas. Por isso me propus a NÃO usar legging ou roupa esportiva demais na viagem, nem ficar só na calça jeans e tênis. (Não me entenda mal, eu adoro essas peças. Mas elas não contam sobre quem eu sou.)
Tirar a seriedade dessa peça tão clássica para criar estes looks casuais foi possível graças ao elementos modernos que levei na mala (pantacourt, saia midi, tênis).
Um mergulho na minha identidade imagética
Em 2018 eu reuni forças para fazer um rebranding no meu negócio on-line. Criei meu escritório (em casa mesmo!) e estabeleci o visual que eu gostaria de ser conhecida.
E claro que como uma especialista em imagem pessoal sei que o melhor caminho é sempre aquele que respeita o indivíduo, seus gostos e estilo próprio. Então eu mergulhei nos pormenores do meu estilo. Para entender quais seriam as minhas peças amuletos. Aquelas que eu uso pra sentir segurança, me sentir eu mesma. E adivinha? A camisa branca estava lá no topo da lista. Eu abracei isso como marca registrada.
Quando defini quais peças são chaves no meu estilo e na imagem que eu desejava passar ao mundo criei combos de looks que sempre funcionam. Montei vários looks com essa peças! O objetivo? Treinar a versatilidade e ganhar tempo e autonomia na hora de me vestir todos os dias.
E foi assim que eu comecei a repetir, agora de forma intencional, o uso da camisa branca.
O que você pode aprender com a essa evolução do estilo pessoal?
- É construção! Ninguém nasce sabendo nada mas é possível aprender, evoluir e aprimorar.
- É treino! Quanto mais você faz mais fluente fica no seu estilo pessoal.
- Pode ser muito confuso mesmo! Principalmente quando você está passando por várias mudanças na vida/carreira. Por isso não hesite em procurar ajuda profissional, se for o seu caso. Aprender com que já sabe é encurtar caminho e errar menos.
- Saiba bem quais são as suas peças favoritas. Que você já usa com maestria. Elas contam sobre você? Faz sentido para a imagem que você deseja projetar?
- Entenda tudo que tem dentro do seu armário. Guarda-roupa lotado, com peças que você nem lembra que tem não faz sentido algum. Faça um detox para começar com o pé direito e armário ajustado.
Agora eu quero saber de você. Como está o aprimoramento de estilo?
Beijos 🙂
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